Espelho, espelho meu...
O amor é um sentimento tão poderoso que quando mal controlado pelo individuo, torna-se destrutivo tanto para a pessoa que o tem quanto para a pessoa que o quer.
Cercada de pobreza, submissão e medo, foi assim que o "amor ao belo" desenvolveu um dos seres mais "delicados" que o reino governado pelo Rei Magnus já tinha presenciado além da pequena Branca de Neve - Ravenna é o seu nome. Quando criança, passou por fome e fortes decepções ao ver seus familiares naquela situação, mas após um feitiço realizado durante sua infância, Ravenna conhecera um lado cruel que tanta beleza lhe proporcionaria.
A beleza de Ravenna a salvou da fome, contudo, o preço dessa "dádiva" consistiria em corromper a tenra pureza do belo que pertencia a outras jovens em todo o reino através de magia negra, lhe garantindo assim um eterno rostinho "meigo" e maleficamente conquistador.
Ao ler Branca de Neve e o Caçador publicado pela Editora Novo Conceito, notei que a inveja não era a temática principal da estória, pois a sobrevivência de Ravenna e a quebra da maldição seria finalizada logo após a morte da mais bela de todo o reino e adivinhe quem era esta pessoa - acabou sobrando para a pequenina e órfã (pois Ravenna assassinou seu pai) Branca de Neve.
Não quero defender a Rainha (bruxa) Ravenna, pois a maldade é seu codinome, contudo adorei poder conhecer o outro lado da moeda além da simples maldade revestida apenas de inveja e crueldade.
Enfim, após assistir e ler o filme/livro Branca de Neve e o Caçador, mudei completamente minha visão acerca da "bela" bruxa Ravenna, e vocês, gostaram desta leitura? Fiquem à vontade para trabalhar a imaginação...
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